As Catillinárias
hoje se apresentam como uma das principais representantes do Riot Rock
suburbano Carioca, tendo sido referencia em eventos como o sufrágio
feminino e o roque pense , a banda começou no ano de 2010. Hoje se encontram estruturadas com a seguinte formação Patricia D'Elia (guitarra), Lucia de
Carvalho (bateria) e Marcelle Helt (baixo).
A banda apresenta em suas cordas um Grunge rock visceral no melhor estilo de raíz do movimento, porém somado a uma pegada punk na bateria, o que proporciona um show de punch do início ao fim.
Com músicas que refletem bem o estilo Riot, a hora em que as
mulheres tomam a frente no palco principal do rock n roll para apresentar em
música também suas questões e particularidades.
A banda Catillinárias existe no Rock para além e um mercado e para além do sucesso, existem em função da vida e da amizade de três mulheres que tem nas veias uma mesma paixão, tocar o Rock n Roll, e é com elas que o Fala Independente conversa hoje:
A banda Catillinárias existe no Rock para além e um mercado e para além do sucesso, existem em função da vida e da amizade de três mulheres que tem nas veias uma mesma paixão, tocar o Rock n Roll, e é com elas que o Fala Independente conversa hoje:
Fala Independente: O que
faz uma banda formada só por mulheres ser algo tão importante para vocês?
Catillinárias: Por mais que seja óbvio, garotas também podem
fazer o que querem, somos livres. Cada acorde, cada grito significa um tapa na
cara da sociedade.
Fala Independente: Elisa Gargiulo do Dominatrix, disse certa vez "o rock por mais que pareça revolucionário as vezes , é extremamente retrógrado e reacionário" em referencia ao excesso de machismo expresso no meio. Gostaria de saber de vocês, como vocês vêem o tratamento dado a uma banda formada só por mulheres, já sofreram algum tipo de preconceito ou piadinhas?
Catillinárias: Acho que não...
Fala Independente: Por que o nome Catillinárias?
Catillinárias: Porque ninguém entende de primeira, niguém sabe o
que significa e achamos legal.
Fala Independente: Dentro do
universo do rock n roll, seja independente ou main stream, diz ae 4
coisas que vocês odeiam muito, pode ser qualquer coisa, desde bandas, eventos,
jeitos das pessoas serem, ou qualquer outra coisa relativa ao mundo rock.
Catillinárias: Banda que aceitam pagar pra tocar, panelinhas do
rock onde só tocam as mesmas bandas nos mesmos eventos, roqueiros que se acham
deus só porque sabem fazer um solo de guitarra... Enfim, posso falar por horas
de coisas que eu odeio rs
Fala Independente: Toda banda independente sempre passa por perrengues pra tocar desde falta de condução até eventos em lugares desconhecidos ou com equipamentos estranhos, qual é o maior perrengue que as Catillinárias já enfrentou em um evento?
Catillinárias: Terem empurrado a gente pra tocar por último num
evento com 15 bandas e tocar 3 músicas as 7h da manhã completamente bêbadas,
com o dono do bar varrendo o chão e ninguém olhando conta como perrengue?
Fala Independente: Qual a filosofia de vida principal das Catillinárias ?
Catillinárias: Fazer rock e beber cerveja!
Fala Independente: Como vocês lidam com esta coisa de se tornarem um referencial do Riot Rock Carioca?
Catillinárias: Nós não somos.
Fala Independente: Considerando que ninguém trata os Beatles ou os Rolling Stones ou os Ramones como uma banda só de homens, incomoda a vocês serem rotuladas como uma banda de mulheres?
Catillinárias: Não incomoda porque realmente somos uma banda de
mulheres.
Fala Independente: Quais os futuros sonhos e projetos da banda Catillinárias?
Catillinárias: Dominar o mundo.
As Catillinárias são destas bandas que nos fazem lembrar que banda de rock não se fabrica, não existe uma fórmula pronta um padrão mágico que dê certo, o que faz o rock se manter eterno é justamente o prazer de expurgar ele de dentro de nós e dividirmos com os outros. Assim o rock é sempre uma experiencia interpessoal verdadeira.
Quem quiser conhecer um pouco mais da banda procure pelos facebooks e myspaces da vida, também pode vir dar uma curtida no evento suburbagem que vai rolar dia 1 de dezembro em que a organização está nas mãos da banda.
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